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Carlos Correa, no Doceayunos do PR Noticias: "Na era do conteúdo, vamos medir o conteúdo".

26 de junho de 2018 | Medir a comunicação

No dia 8 de junho, realizou-se em La Refinería uma nova edição dos Doceayunos, organizada por PR Noticias.

Esta reunião, intitulada "A importância da medição na comunicação: um debate ultrapassado? estiveram presentes representantes das principais empresas de consultoria de medição e análise de dados de Espanha: Miren Elía, da HotwireLuís Martín, de Llorente e CuencaAlejandro Moreno, de Acesso; e o nosso diretor, Carlos Correa, da Grupo Cecubo.

Esta mesa redonda, que contou com a participação de um público com diferentes perfis profissionais, fez um balanço do estado atual da arte da sistemas de medição nas empresasA importância que os gestores atribuem à análise da comunicação e a discussão sobre se, de facto, não o fazem a utilização de métricas está bem estabelecida estudar a imagem que uma empresa projecta nos meios de comunicação social e a eficácia das campanhas de comunicação.

Conhecer a eficácia da sua estratégia

Nas palavras de Carlos Correa as empresas, e em particular os departamentos de comunicação, têm duas barreiras a ultrapassar em termos de medição:

 

  • Por um lado, passar da medição básica do impacto dos meios de comunicação para a criação de um sistema que possa medir os conteúdos. Sem subestimar a realização e, portanto, a medição quantitativa dos impactos, é necessário que as empresas possam avançar para a análise da qualidade desses impactos e, assim, conseguir uma melhor compreensão do valor comunicacional que as suas acções têm para a empresa, tentando descobrir o perfil que a empresa projecta nos meios de comunicação social.
  • Por outro lado, considera importante que o departamento de comunicação de uma empresa está habilitado atambém, no seu lado do gestor de dados e centralizar o estudo e a análise do impacto e da reputação da marca, tentando ganhar espaço ao departamento de marketing nas funções de medição. A transversalidade profissional e de formação que os departamentos de comunicação frequentemente possuem (comunicólogos, jornalistas, sociólogos...) faz com que seja a área da empresa com melhores condições para desenvolver o trabalho deste tipo de estudo. No entanto, não é isso que acontece atualmente.

Segue-se um resumo das principais ideias apresentadas por Carlos Correa nas Doceayunos.

A) Antes de mais, é preciso saber o que queremos medir e para quê queremos ter um sistema de métricas. As razões são geralmente as seguintes:

  1. Medir a eficácia da estratégia de comunicação e avaliar a realização dos objectivos.
  2. Acompanhar e avaliar o trabalho do serviço de comunicação.
  3. Destacar o trabalho do departamento de comunicação nas organizações.

B) Temos de fazer a escolha certa de fonte de dados a partir da qual vamos fornecer informaçõesA informação deve ser estruturada e deve ser criado um sistema de automatização e de ligação. Entre os diferentes tipos de fontes, há que ter em conta

  • Redes sociais
  • Canais próprios
  • Google Analytics
  • Pesquisa no Google

Ao mesmo tempo, é necessário ligação de outras fontes aos dados fornecidos pelos impactosO número de partilhas de uma notícia digital, o posicionamento dos URLs de um tópico específico no Google ou a relação entre a agenda própria e a agenda ganha.

Temos de utilizar as possibilidades do Big Data a nosso favor no nosso trabalho de análise da comunicação.

C) É essencial numa altura em que "o conteúdo é rei", a definição de indicadores que privilegiem os valores qualitativos da marca ou da empresa. Assim, dentro destes KPIs, devemos incluir as seguintes variáveis nos nossos cálculos:

  • Proeminência da marca.
  • Sentimentos/valorização
  • Projectos/acções
  • Temas/enquadramento
  • Mensagens
  • Atributos e valores
  • Crítica.

Tudo isto para "tornar tangível o intangível" e criar indicadores baseados na parte qualitativa da comunicação.

D) Finalmente, qualquer tipo de medição tem de ser comparável e comparável.Devemos, por conseguinte, comparar as diferentes agendas mediáticas, as nossas próprias agendas mediáticas e as agendas mediáticas conquistadas, as marcas da empresa entre si e os projectos de comunicação e, evidentemente, analisarmo-nos em relação ao sector e à concorrência.

Gostaríamos de agradecer a PRNews o convite para esta mesa redonda, bem como para as outras empresas participantes e para os assistentes, por contribuírem para a melhoria do sector da comunicação e por avançarem na consolidação da sua medição.

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